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Problemas com motor frustraram planos de Diogo Moscato no Baiano de Kart

Foto: Luciano Cruz

Kartista soteropolitano, atual campeão da classe F-4 Light, sofreu com desempenho ruim de motor sorteado na rodada dupla em Lauro de Freitas.

O Campeonato Baiano Larco de Kart teve prosseguimento no último sÔbado (24/10), com a realização de mais uma rodada dupla, desta vez vÔlida pelas 3ª e 4ª etapas do certame regional. Competindo na categoria top do campeonato, a F4, o kartista Diogo Moscato (Transportadora Moscato/ Euro Grãos Transportes/ Joca Preparações) tinha expectativa de um bom desempenho nas provas, principalmente após sua equipe constatar ao término da rodada de abertura, que Moscato competira com o chassis de seu kart quebrado, o que decerto influiu significativamente no resultado final das provas da 1ª e segunda etapas do campeonato.

Mas, com o veloz #54 devidamente reparado e revisado em detalhes pelo guys da Joca PreparaƧƵes, a confianƧa em uma boa apresentação foi redobrada, mas o fraco desempenho do motor recebido por sorteio, obrigatório ante o regulamento do certame, jogou por terra as expectativas de lutar pelas posiƧƵes dianteiras nas duas corridas da rodada e, consequentemente, de permanecer “vivo” na disputa pelo tĆ­tulo da temporada.

O propulsor recebido nĆ£o estava efetivamente defeituoso, mas nĆ£o contava com desempenho isonĆ“mico com os demais da categoria. Certamente nĆ£o era o caso de parafrasear o bicampeĆ£o mundial de F1, Fernando Alonso, que gritou no radio de sua McLaren em 2015, durante o GP do JapĆ£o “GP2 engine, Argh!”, mas, tambĆ©m certamente, a unidade recebida nĆ£o condizia com o habitual e esperado padrĆ£o de excelĆŖncia na equalização do desempenho dos motores fornecidos pela empresa mineira de preparação de motores – a mesma que fornece, com exclusividade, para os certames nacionais e Copa SĆ£o Paulo Light de Kart, motores de quatro tempos –, que tradicionalmente contam com desempenho muito próximo em todas as unidades, fator preponderante para a extrema competitividade apresentada nos campeonatos de “four stroke” que utilizam, com exclusividade, os motores dessa empresa.

Foi na tomada de tempos classificatórios, definidora da ordem de largada dos bólidos na primeira corrida do dia, vÔlida como terceira etapa do campeonato, que ficou claro que o motor sorteado que recebera não tinha desempenho parelho com os dos demais competidores. Com desempenho nitidamente inferior, Diogo Moscato não conseguiu nada melhor que o oitavo melhor tempo da prÔtica, o que valia, então, partir da P8, no lado externo da pista.

Como a corrida acontece em seguida Ć  prĆ”tica classificatória, nĆ£o haveria tempo hĆ”bil para se pleitear e realizar uma troca do propulsor, mesmo que isso ainda rendesse a perda de mais cinco posiƧƵes no grid de largada. O “jeito” era prosseguir com o motor “manquinho” instalado no #54 de Moscato.

Extremamente técnico na condução de um kart, Diogo Moscato tratou de adaptar seu estilo de pilotagem ao que o kart tinha, então, disponível para a prova e, autorizada a largada, ainda conseguiu manter o oitavo posto da corrida. Na volta seguinte superou um concorrente assumiu a sétima colocação, mas jÔ um pouco distante do compacto pelotão formado pelos micromonopostos que ocupavam da segunda à sexta colocação.

Moscato fazia o impossĆ­vel para tentar acompanhar esse grupo e, valendo-se das renhidas disputas nesse pelotĆ£o, acabou conseguindo aproximar-se e dar combate pelo sexto posto. Em bela manobra conquistou a posição, todavia, uma volta depois, o piloto ultrapassado tentou aƧodadamente recuperar a posição em local e de forma absolutamente impossĆ­vel. Decerto o competidor olvidou-se – ou faltou na aula – dos ensinamentos de FĆ­sica nos bancos escolares da terceira lei de Newton, que explica a impenetrabilidade, qualidade da matĆ©ria pela qual dois corpos nĆ£o podem ocupar o mesmo espaƧo ao mesmo tempo.

Assim, como resultado do desconhecimento da Lei de Newton e da efetiva “barbeiragem” realizada, os karts bateram, com Diogo Moscato caindo, com seu #54, da sexta para a Ćŗltima posição dentre os karts que permaneciam na competição. Aguerrido, Diogo voltou para a corrida, porĆ©m restavam apenas quatro voltas para o tĆ©rmino da prova e quase nada poderia ser feito. Moscato ainda recuperou dois postos, recebendo a bandeira a quadros ocupando a P12.

Pois Ć©, o desconhecimento da terceira lei de Newton redundou na ocorrĆŖncia da terceira Lei de Murphy, adagio popular que reza que “nada Ć© tĆ£o ruim que nĆ£o possa piorar (tudo que comeƧa bem, termina mal e tudo que comeƧa mal, termina pior)”. Foi exatamente o que aconteceu com o campeĆ£o baiano da F4 Light de 2019 nessa bateria vĆ”lida pela terceira etapa do Campeonato Baiano Larco de Kart. ComeƧou ruim com o recebimento no sorteio de um propulsor que nĆ£o fora corretamente equalizado e piorou, ainda mais, como resultado do acidente.

Pouco tempo depois a aconteceu segunda bateria, essa vĆ”lida como quarta etapa do campeonato. O piloto da equipe Transportadora Moscato/ Euro GrĆ£os Transportes/ Joca PreparaƧƵes alinhou se kart no grid ocupando – por forƧa do regulamento – na mesma P12 em que terminou a prova anterior. Com 20 voltas em um circuito de apenas 745 metros de extensĆ£o, as provas sĆ£o extremamente curtas e rĆ”pidas, nĆ£o permitindo – por absoluta falta de tempo – que algum piloto parta do fundo do pelotĆ£o e receba a bandeira quadriculada em uma das posiƧƵes dianteiras. Ainda mais contando com a unidade propulsora que nĆ£o contava com um desempenho equilibrado com os demais do grid.

Autorizada a largada da “Race 2”, a corrida vĆ”lida como quarta etapa do Baiano de Kart, Moscato afundou o pĆ© na tĆ”bua, buscando tirar na pilotagem aquilo que seu kart nĆ£o podia lhe dar. Conseguiu reduzir distancias e recuperar vĆ”rias posiƧƵes, mas nada que lhe rende-se algo melhor que a honrosa oitava colocação final. Frustrado com os problemas que permearam as duas rodadas do Campeonato Baiano Larco de Kart, Diogo Moscato resolveu reavaliar sua programação para esta temporada:- “Ć© uma pena, mas nĆ£o temos mais chance alguma neste campeonato, pelo que vamos reavaliar nossa participação na etapa de encerramento, que poderemos substituir pela participação em algum outro evento”, segredou Diogo Moscato.

A vez da rodada tripla da Copa SĆ£o Paulo Light em Interlagos

O próximo sÔbado (7/11) marcarÔ a realização das 8ª e 9ª etapas da Copa São Paulo Light de Kart, certame regional paulista que tem como pano de fundo o mítico Kartódromo de Interlagos, na Zona Sul da capital bandeirante. A rodada, que serÔ tripla, encerra o campeonato, definindo seus campeões da pandêmica temporada de 2020.

Trocando os micromonopostos com motor quatro tempos de ciclo, pelos poderosos e velozes karts com motor dois tempos, o piloto soteropolitano Diogo Moscato (Transportadora Moscato/ Euro Grãos Transportes/ Jonas Kart), quer manter a sequência de bons resultados na categoria Sprinter, buscando encerrar a temporada entre os três primeiros de sua classe.

“O lĆ­der da tabela de pontos no campeonato estĆ” um pouco distante e só uma catĆ”strofe pode tirar o titulo de suas mĆ£os, entĆ£o a briga de verdade Ć© pelo vice-campeonato e somos trĆŖs lutando por esse tĆ­tulo”, explicou Diogo. “Esta Ć© minha primeira temporada competindo com motores dois tempos, que tem uma tocada muito diferente da utilizada com motores quatro tempos. Acho que me adaptei logo Ć  categoria e aprendi bastante, graƧas Ć s ótimas orientaƧƵes de meu coach AndrĆ© Secco e meu Chefe de Equipe, Jonas Silva. Com isso, estou contente de jĆ” estar no top four da Sprinter”, complementou Moscato.

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