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CNK dá dicas sobre equipamentos pessoais dos pilotos

Foto: Divulgação
Da sapatilha ao capacete os competidores precisam estar em dia com a sua segurança

Nas competições automobilísticas os pilotos e equipes têm grande esmero para conseguirem um kart rápido e competitivo. Porém, antes de sentarem em seus bancos e acelerarem cada piloto precisa prestar muita atenção ao seu equipamento pessoal e lembrar que antes de entrar na pista ele precisa estar 100% seguro.

Há vários anos a CBA, por meio da Comissão Nacional de Kart, cresce a sua atuação junto ao mercado dos fabricantes de produtos para karts. Chassis, motores, carenagens, carburadores dentre outros itens são homologados pela CBA ou, ainda, tem as suas homologações internacionais validadas para uso no Brasil.

O que alguns pilotos não sabem é que determinados equipamentos pessoais também passam por um rigoroso processo de homologação que consiste em vários testes e diferentes processos até que sejam colocados nas prateleiras das lojas de competição. Fora isso, os produtos que não são homologados como luvas e sapatilhas, também são vistoriados antes das competições com o objetivo de oferecer cada vez mais segurança aos pilotos.

CAPACETES

O Regulamento Nacional de Kart de 2019 traz como uma das novidades a utilização, exclusivamente, de capacetes homologados pela FIA ou pelo Instituto Snell, nos Estados Unidos. Para que estas peças tenham reconhecida a sua qualidade, por meio dos selos de produto homologado, são feitos diferentes testes de impacto e aerodinâmica. As fábricas investem pesado neste aprimoramento. Assim, ao comprar um novo capacete ou ainda, pegar o equipamento de algum amigo, sempre confira a etiqueta de homologação da peça. Na etiqueta podem ser verificados o fabricante e modelo do capacete, nº de série, nº da homologação, tamanho e o prazo de validade. Sim, os capacetes têm prazo de validade e, fora deste período, não podem ser usados em competições oficiais.

MACACÕES

Os macacões para competições de kart também passam por um rigoroso processo de homologação. No Brasil, há vários anos, somente são aceitos nas competições oficiais macacões homologados pela CIK/FIA. Vale ressaltar que os macacões para uso em provas de kart são diferentes daqueles usados em competições em autódromos. Os macacões de competições de carro devem ser confeccionados com tecido Nomex (Anti-chama). Já os de kart devem ser confeccionados com tecido que suporte alto índice de abrasão. Isso acontece porque a possibilidade de um piloto cair do kart durante um acidente e se ralar na pista é realmente previsível. As etiquetas de homologação dos macacões devem ser obrigatoriamente bordadas na parte de trás do pescoço, com as indicações visíveis para quem enxerga as costas do macacão. No bordado podem ser verificados o nome do fabricante e modelo, nº de série, nº da homologação, data de fabricação e data em que será expirada a possibilidade de uso. Outra importante informação é o nível atingido no teste de abrasão que, para as provas oficiais deve ser o “2”.

DEMAIS ITENS DE SEGURANÇA

Nas principais competições de kart do país, além da vistoria dos produtos homologados, os comissários fazem uma análise dos todos itens de segurança dos pilotos. Sapatilhas e luvas devem ser completamente fechadas e não apresentar nenhum tipo de furo.

Nas categorias para crianças são verificadas também as pescoceiras. Neste item cabe ressaltar que a CNK tem orientado cada vez mais o uso do equipamento denominado Leatt-Brace. Este item se assemelha ao Hans Device utilizado nos autódromos e, realmente, oferece uma segurança maior os competidores.

Se qualquer destes itens estiver em desacordo com as orientações da CNK os comissários têm total autonomia para abordarem os pilotos, orientarem a troca imediata e, o não cumprimento, implica no impedimento do competidor entrar na pista.

No novo site da CBA, na sessão de downloads, é possível acessar a lista de macacões e capacetes homologados, bem como, a conferência dos detalhes de cada etiqueta de homologação.

Assessoria de Comunicação da CBA | KART
Quick Comunicação e Marketing
Jornalista Responsável: Flávio Quick

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