Foto: Divugação |
"Carro não está fácil de pilotar", diz campeão mundial de endurance
SÃO PAULO – A sessão classificatória não fugiu à regra de todos os treinos, inclusive o grande teste geral do início do mês, e Bruno Senna largará amanhã da 15ª posição da edição-2018 das 24 Horas de Daytona, prova que abrirá a série norte-americana Weathertech Championship. O atual campeão mundial de endurance da classe LMP2 continuou penando com as limitações do Ligier JSP217-Gibson da United Autosport também no qualifying e prevê uma maratona extremamente complicada para ele e seus companheiros, o escocês Paul di Resta, o suíço Hugo de Sadaleer e o norte-americano Will Owen.
Confirmando o favoritismo das equipes que correm com o Cadillac, o trio formado pelo holandês Renger van der Zande e os locais Jordan Taylor e Ryan Hunter-Reay conquistou a pole com o tempo de 1min36s083, apenas sete milésimos mais veloz que o Acura dividido pelo brasileiro Hélio Castroneves e os norte-americanos Ricky Taylor e Graham Rahal. Senna completou sua melhor volta em 1min38s186
Sem jamais ter conseguido se aproximar dos mais rápidos em nenhuma das sessões, a equipe mandou Senna para o treino que definiu a formação do grid com uma receita que não deu os resultados esperados. “Está muito difícil. O acerto não funcionou. Vamos precisar de consistência na corrida, mas este não é um carro fácil de pilotar. Falta tração, grip, e o carro é sempre muito arisco. Não dá confiança”, explicou.
Senna estará encarregado do turno inicial de pilotagem da prova, que começará às 17h40 deste sábado pelo horário de Brasília. O Fox Sports transmitirá ao vivo as horas iniciais e finais, além de entrar direto do autódromo do estado da Flórida ao longo das 24 horas do tradicional desafio de resistência. Até o momento sem condições de brigar pela vitória, Senna prefere optar por uma meta realista. “O negócio é se manter na pista e ver o que acontece...”
Márcio Fonseca (MTb 14.457)
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