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Moto 1000 GP: Meikon Kawakami vence GP Lubrax e Brian David é campeão brasileiro

Foto: Rodrigo Ruiz
Incidente e queda de Ton Kawakami permitem ao piloto goiano conquistar o título com quinto lugar na pista de Curitiba

Tida como a categoria de disputas mais equilibradas do Moto 1000 GP, a GPR 250 teve neste domingo (29), no Autódromo Internacional de Curitiba, a decisão de título mais acirrada de sua história. Brian David, piloto goiano da Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros, conquistou o título da série de formação do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade a partir de sua quinta colocação no GP Lubrax, oitava e última etapa da temporada de 2015.

Vencedor de quatro etapas no ano, David permitiu-se abdicar da disputa pelo primeiro lugar nas voltas finais da corrida a partir da queda sofrida por Ton Kawakami, da Playstation-PRT, com quem disputava o título. A vitória na prova coube a Meikon Kawakami, irmão e companheiro de equipe de Ton. O pódio do GP Lubrax contou ainda com Diogo Moreira, companheiro de equipe de David, e Rafael Traldi, da Motonil Motors-PDV Brasil/Usatec BSB Team.

David obteve o título após quatro vitórias, um segundo e dois quintos lugares – ele finalizou a etapa curitibana em sexto e herdou a quinta posição a partir da desclassificação do companheiro de equipe José Duarte, punido pelo toque que causou a queda de Kawakami. “Foi pena a queda do Ton, a disputa estava intensa e o fim de campeonato seria bem mais bonito com ele na pista. Foi uma corrida difícil, estou feliz demais por ter chegado até aqui”, falou.

Meikon Kawakami obteve em Curitiba a única vitória de 2015. “Estou contente pelo resultado, mas chateado por perdermos o título”, declarou, sobre o incidente de seu irmão. O segundo lugar foi o melhor resultado de Moreira. “Liderei, fiquei nervoso na última volta, mas foi um bom desempenho”, disse. Traldi repetiu a terceira posição da primeira etapa. “Um piloto quase me jogou para fora da pista, mas consegui voltar e buscar o pódio”, resumiu.

O título de Brian David é o primeiro da Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros na GPR 250. Em 2013, ano em que o Moto 1000 GP implantou a categoria de formação de pilotos, o gaúcho Pedro Sampaio tornou-se campeão brasileiro pela equipe Fábio Loko. Meikon Kawakami, vice-campeão de 2013, chegou ao título do ano passado defendendo a Playstation-PRT. David somou 151 pontos, contra 144 de Kawakami e 105 de Guilherme Brito, o terceiro.

A CORRIDA
Segundo colocado no grid, Rafael Traldi assumiu a liderança na largada e, ainda antes da primeira curva, foi ultrapassado por Ton Kawakami, que tinha a quarta posição no grid. Traldi voltou a aparecer em primeiro na quarta curva do circuito, sendo novamente superado por Kawakami duas curvas mais tarde. Brian David, o pole position, completou a primeira volta na quinta colocação, atrás também de Guilherme Brito e Meikon Kawakami.

Traldi retomou o comando da prova por algumas centenas de metros na reta dos boxes na abertura da terceira volta, praticamente emparelhado com o goiano David, que já figurava em terceiro para saltar à segunda posição na reta oposta. A quarta volta marcou a perda de duas posições por David, enquanto Meikon Kawakami, irmão de Ton e campeão de 2014, assumia a vice-liderança e valorizava a estratégia de corrida da equipe Playstation-PRT.

O segundo lugar de Meikon, somado à liderança de Ton, era suficiente para a família Kawakami conquistar seu segundo título consecutivo. David era líder da prova quando o pelotão completou a quarta volta. Tinha três milésimos de vantagem sobre os Kawakami, que valeram-se da preferência do traçado e retomaram as duas primeiras colocações na frenagem ao fim da extensa reta dos boxes, que em Curitiba mede quase um quilômetro.

David voltou a liderar por alguns metros de corrida no complemento da volta número cinco, sendo superado por Meikon Kawakami ainda na reta dos boxes. Esta combinação de resultados dava o título ao goiano, que ainda antes do complemento da sexta volta superou o adversário da Playstation-PRT, para logo em seguida voltar a ser segundo. Quando a corrida chegou à metade os seis primeiros colocados estavam separados por oito décimos de segundo.

Meikon Kawakami, que chegou a figurar em sexto lugar, reagiu e voltou a formar dobradinha com o irmão na sétima volta da corrida, administrando os ataques que recebia de David. Guilherme Brito, parceiro de David na Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros, apresentou-se à disputa principal e abriu a volta em segundo lugar. Depois de duas curvas era o líder, com Traldi em segundo. Foi a volta de maior número de trocas de posições no GP Lubrax.

O complemento da oitava volta de corrida apresentava David à frente e Kawakami, buscando a liderança e o título, superando-o na linha de chegada. A disputa tornou-se dramática quando um toque de braços com José Duarte fez com que Ton Kawakami perdesse o equilíbrio e sofresse uma queda – que significou sua retirada da corrida. Guilherme Brito assumiu o comando da etapa e foi superado logo em seguida por Meikon Kawakami.

A diferença entre o líder Kawakami e Traldi, que ocupava o sexto lugar, era de menos de um segundo quando os pilotos abriram a última volta. David, a essa altura, dependia do 11º lugar na corrida para ser campeão brasileiro da categoria de formação de pilotos do Moto 1000 GP e passou a acompanhar a uma distância segura, em sexto, a disputa pelo primeiro lugar. Diogo Moreira e Guilherme Brito abriram a volta final nas duas primeiras posições.

Meikon Kawakami reassumiu o primeiro lugar na corrida na abertura da última volta, recebendo pressão de Rafael Traldi. A aproximação para o “S” de alta velocidade marcou a ultrapassagem de Moreira sobre Traldi, que perderia o terceiro lugar para Duarte sofrendo a ultrapassagem na linha de chegada, por oito milésimos de segundo. Duarte, contudo, foi desclassificado pela direção de prova, por conta do toque com Ton Kawakami na nona volta.

GP LUBRAX – CATEGORIA GPR 250
(Resultado final em Curitiba após 12 voltas)
1º) Meikon Kawakami (SP/Honda), Playstation-PRT, 20min59s777
2º) Diogo Moreira (SP/Honda), Estrella Galicia 0, 0 by Alex Barros, a 0s749
3º) Rafael Traldi (SP/Honda), Motonil Motors-PDV Brasil/Usatec BSB Team, a 1s084
4º) Guilherme Brito (SP/Honda), Estrella Galicia 0, 0 by Alex Barros, a 1s330
5º) Brian David (GO/Honda), Estrella Galicia 0, 0 by Alex Barros, a 2s328
6º) Hebert Pereira (RS/Kawasaki), Motonil Motors-PDV Brasil/Usatec BSB Team, a 6s715
7º) Felipe Gonçalves (PR/Honda), Paulinho Superbikes, a 34s643
8º) Felipe Schumacher (RS/Honda), Carlos Barcelos, a
NÃO COMPLETARAM
Ton Kawakami (SP/Honda), Playstation-PRT, a 4 voltas
Giovandro Tonini (RS/Honda), Santin Racing, a 6 voltas
Fabrício Corrêa (RS/Honda), Carlos Barcelos, a 9 voltas
DESCLASSIFICADO
José Duarte (CE/Honda), Estrella Galicia 0, 0 by Alex Barros
Melhor volta: Traldi, na 10ª, 1min43s117, média de 128,999 km/h

CLASSIFICAÇÃO
A classificação do campeonato, já computado o descarte obrigatório de um resultado por piloto, é: 1º) Brian David, 151 pontos; 2º) Ton Kawakami, 144; 3º) Guilherme Brito, 105; 4º) Diogo Moreira, 82; 5º) José Duarte, 81; 6º) Meikon Kawakami, 78; 7º) Rafael Traldi, 75; 8º) Felipe Gonçalves, 36; 9º) Hebert Pereira, 29; 10º) Indy Muñoz, 21; 11º) Giovandro Tonini, 20; 12º) Gustavo Gil, 18; 13º) Niko Ramos, 17; 14º) Cláudio Aleixo, 11; 15º) Marcelo Fernandes, 8.

As motocicletas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o lubrificante Lubrax Tecno Moto. A Petrobras e a Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin, que fornece seus pneus de competição a todas as equipes inscritas. O Moto 1000 GP também conta em 2015 com o apoio de Beta Ferramentas, MSR Macacões Personalizados, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.

Grelak Comunicação
(45) 3037-6667

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