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Família Sperafico terá quatro pilotos e dois carros na 29ª Cascavel de Ouro

Foto: Sandra Zama
Guilherme e Rodrigo, com um Renault Clio, e Ricardo e Natan, com um Ford Ka, vão competir pela Sérgio Ferrari Racing Team

A família Sperafico, baseada na cidade paranaense de Toledo, entrou para a história do automobilismo pela participação em grande número de seus integrantes em competições oficiais no Brasil e no exterior: foram dez membros disputando vitórias e títulos. Quatro desses dez pilotos estarão na pista na 29ª Cascavel de Ouro, dia 25 de outubro no Autódromo Zilmar Beux, formando duas das duplas da equipe Sérgio Ferrari Racing Team, também toledana.

As duplas serão formadas por primos. Guilherme Sperafico, inscrito com o Renault Clio número 21, terá Rodrigo Sperafico como parceiro para as quatro horas da corrida que vai premiar o vencedor com o troféu Cascavel de Ouro e um automóvel zero quilômetro. Natan Sperafico, primo dos dois, vai participar da prova pela segunda vez com o Ford Ka número 27. Terá como companheiro Ricardo Sperafico, seu primo e irmão gêmeo de Rodrigo.

Guilherme, que cumpriu campanhas vitoriosas na Sprint Race Brasil e fez testes em categorias internacionais de monopostos, participou da edição de 2014 formando dupla com Natan. “Foi nossa primeira participação e era para a vitória ser nossa, mas recebemos uma punição porque um dos nossos pit stops durou alguns segundos menos que o mínimo exigido”, lembra Guilherme. “Na corrida de outubro vamos buscar recuperar essa vitória”.

Agora inscritos como adversários, Guilherme, 26 anos, e Natan, 25, são mais jovens que os gêmeos de 36 anos, que já competiram no automobilismo inglês e norte-americano, na Stock Car e, na última temporada, participaram de etapas européias de categorias de gran-turismo. “Nosso currículo, do Ricardo e meu, é mais variado, por termos mais idade e mais tempo de pista, mas aqui nós vamos ter de aprender com o Guilherme e o Natan”, diz Rodrigo.

A tração dianteira e os pneus radiais dos carros da categoria Marcas & Pilotos 1.6 que compõem o grid da Cascavel de Ouro são novidade absoluta para os gêmeos. “A gente vai precisar assimilar a pilotagem, que é diferente. É coisa que 100 voltas de treino para cada um de nós já podem resolver”, arrisca Ricardo, que já foi piloto de testes na Fórmula 1. Ele é filho de Dilso Sperafico, que venceu a Cascavel de Ouro de 1986 com um Hot-Fusca.

Milton Sperafico, pai de Guilherme e campeão sul-americano de Fórmula 3 em 1993 pela classe B, chegou a ser cogitado como parceiro do filho para a corrida. “Fiz alguns treinos depois de mais de 20 anos sem pilotar, participar da Cascavel de Ouro com o Guilherme seria algo interessantíssimo para nós, mas tenho viagem marcada para a data da corrida. Fica para o próximo ano, sei que vou continuar treinando para voltar ao ritmo”, declarou.

Milton disputou a Cascavel de Ouro três vezes. Foi terceiro colocado em 1983, com um VW Fusca, e ficou em segundo em 1984, com um VW Voyage – as vitórias foram de Edgar Favarin e Cláudio Elbano. “Foram corridas com duas horas de duração, corri sozinho. O segundo lugar foi com chuva”, ele recorda. Em 1992 a etapa final do Sul-Americano de F-3 valeu a Cascavel de Ouro e foi vencida por Constantino Júnior. “Fiquei em terceiro na classe B”, conta.

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