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Temporada do Moto 1000 GP tem sequência na pista “mais divertida” do calendário

Foto: Sérgio Sanderson
Sete vezes campeão brasileiro de motovelocidade, Gilson Scudeler enaltece segurança e seletividade do autódromo de Campo Grande

A temporada de 2015 do Moto 1000 GP completará sua primeira metade no dia 26 de julho, com o GP Campo Grande. A quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade levará a competição pela segunda vez à capital de Mato Grosso do Sul. As categorias GP 1000/GP 1000 Evo, GP 600/GP 600 Evo, GP Light e GPR 250 terão na pista do Autódromo Internacional de Campo Grande mais de 80 pilotos em ação durante treinos e corridas.

O traçado campo-grandense, que no último ano passou a ter extensão de 3.504 metros, “é um dos mais propícios para a prática da motovelocidade”, segundo observa Gilson Scudeler, diretor do Moto 1000 GP. “É uma afirmação que faço como piloto, não como promotor”, frisa Scudeler, que acumulou vitórias em Campo Grande de 2002 a 2008, anos em que conquistou sete títulos brasileiros nas categorias máximas da motovelocidade.

“A pista é seletiva ao extremo e muito prazerosa de se pilotar, muito divertida. Tem uma parte muito rápida, depois tem uma parte bem lenta. Essa combinação favorece corridas muito interessantes, com disputas intensas”, diz. “As equipes têm um desafio a mais por conta disso, quando buscam o ponto de equilíbrio no acerto das motos para que sejam competitivas na parte mais veloz e também no trecho mais travado. A competição ganha muito com isso”.

Os padrões de segurança do autódromo também são enaltecidos pelo promotor do Moto 1000 GP. “Eu diria que estamos tratando de um motódromo, de fato. Sobretudo pelas amplas áreas de escape, que acabam tendo um efeito direto na pilotagem. Quando existem áreas de escape amplas e seguras os pilotos acabam arriscando mais e se aproximam ainda mais do limite. De novo, o resultado é uma competição mais acirrada”, observa.

O Moto 1000 GP teve sua primeira etapa em Campo Grande na sétima e penúltima etapa do campeonato de 2013. O argentino Diego Pierluigi venceu a etapa na categoria principal, a GP 1000. O uruguaio Maximiliano Gerardo foi o primeiro colocado na GP 600. A vitória na GP Light foi do brasiliense Henrique Castro Araújo. Na série de formação de pilotos GPR 250, o degrau mais alto do pódio recebeu o gaúcho Pedro Sampaio, que seria o campeão.

“Aquela etapa de 2013 foi muito movimentada também nos bastidores. O autódromo tinha acabado de passar por uma reforma, tivemos chuva nos dias que antecederam a etapa, as dificuldades foram muitas”, recorda Scudeler. “E, mesmo com tudo que enfrentamos na semana daquela etapa, tivemos o que eu chamo de etapa perfeita. Ótimas corridas, um público excepcional, num dia daqueles em que todo mundo termina a etapa com um sorriso no rosto”.

A volta do Moto 1000 GP a Campo Grande gera expectativa positiva em vários níveis. “Primeiro, no desportivo, as equipes consideram que a longa reta oposta possa proporcionar velocidades superiores a 300 km/h, como já ocorreu na etapa de junho em Goiânia. A aceitação dos torcedores na primeira vez em que estivemos lá foi espetacular. É ótimo poder proporcionar ao público de lá uma disputa que, de 2013 para cá, cresceu muito em qualidade técnica”.

Todas as motocicletas do Brasileiro de Motovelocidade utilizam a gasolina Petrobras Podium e o óleo lubrificante Lubrax Tecno Moto. Petrobras e Lubrax patrocinam a competição ao lado da Michelin, que fornece pneus às equipes participantes de todas as categorias em disputa. O Moto 1000 GP conta ainda com apoio de Beta Ferramentas, MSR Macacões Personalizados, Puig, Servitec, LeoVince, Shoei e Tutto Moto.

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